6º Melhor Alimento do Mundo

6º Melhor Alimento do Mundo

Açafrão-da-terra ou Cúrcuma ou Curry

Açafrão-da-terra e seus benefícios para saúde

E hoje vou falar dos benefícios do açafrão-da-terra, também conhecido por cúrcuma ou açafrão da Índia, que vem da mesma família do gengibre - é tão parecido que é chamado também de gengibre amarelo - e é o principal ingrediente do famoso Curry indiano.
A lista de propriedades medicinais é tão grande que vale muito a pena ter este tempero amarelo brilhante entre os temperos da sua cozinha. Uma pitada de açafrão no arroz, no feijão e em qualquer prato com molho dá um colorido e um sabor a mais.

Anti tudo que é ruim
Potente anti-inflamatório, o açafrão-da-terra também tem ação analgésica, antibacteriana, antioxidante, antialérgica e antiespasmódica - por isso é usado como alimento medicinal para todas idades, tanto para tratar dores crônicas quanto resfriados seja em crianças, adultos ou idosos.
Aliás, é exatamente sua propriedade anti-inflamatória e antioxidante que torna a cúrcuma eficiente também na prevenção e tratamento do mal de Alzheimer, pois ajuda na remoção das placas que se formam no cérebro, características da doença.


Benefícios-do-açafrão-da-terra.
Digestão e fígado saudáveis.
Outro destaque são as propriedades digestivas e ativadoras das funções hepáticas deste tempero.
Não é atoa que é considerado um poderoso remédio na medicina Ayurvédica, onde pode ser usado para equilibrar os 3 doshas (Vata, Pitta e Kapha). Na Nutrição Ayurvédica, age como antídoto natural: equilibra o efeito excessivamente picante da pimenta durante a digestão (tirar o ardido), aquece os pratos mais frios e deixa mais leves os pratos pesados.


Receita de uso medicinal.
Além de usar o açafrão-da-terra da forma mais comum, como tempero em pó, separei para vocês uma receita com açafrão-da-terra de origem ayurvédica para usar a cúrcuma de forma mais medicinal: Chá de açafrão para gripes e resfriados.
(Confira nas receitas)

Na culinária indiana, o tempero vem se revelando uma excelente arma para proteger o cérebro.

Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, resolveram checar se as já conhecidas propriedades da curcumina, um dos ingredientes do curry, seriam capazes de defender o sistema nervoso dos males causados pelo Parkinson. Eles observaram que a substância age diretamente sobre uma proteína que, quando está alterada, favorece a morte dos neurônios. Ao entrar em ação, ela diminuiu de 50% para 19% a proporção de células danificadas. “Esse pigmento é antioxidante e anti-inflamatório”, confirma o nutricionista Erick Prado de Oliveira, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu, no interior de São Paulo. “Então, poderia prevenir doenças neurodegenerativas”, conclui.

Outros poderes do Curry
Diversos trabalhos atribuem ao pó dourado a capacidade de defender as células do corpo. Nos últimos anos, descobriu-se que ele...
›› Reduz mutações celulares que provocam câncer
›› Evita inflamações no intestino
›› É inimigo das doenças que atacam a gengiva
›› Afasta a artrite

Você encontra em qualquer mercado o açafrão-da-terra moído, (que deve ser usado no lugar do sal) juntar a pimenta do reino moída(uso a preta) ficará muito mais gostoso sem o inconveniente sal.

Para todas as enfermidades, o ideal é o uso de muita água e sucos naturais, a dor de cabeça e pressão alta, na maioria das vezes é um indicativo que o sangue está espesso e precisa ser diluído e a água é a principal matéria prima. Muitos idosos ou quase todos morrem por desidratação, segundo matéria médica em um jornal, ingerindo pouca água, podem causar bloqueamento do sangue, nas áreas periféricas do corpo, chegando até a infartos.

O Açafrão da Índia ou “Turmeric” ou “Cúrcuma”  

(Curcuma longa Linn.) é uma planta da família do gengibre (Zingiberaceae) sendo a raiz a parte mais utilizada na culinária e na medicina.
No Brasil, principalmente em Minas Gerais e Goiás, é conhecida como Açafrão-da-Terra, Açafrão ou Gengibre Amarelo.
De acordo com o Eng. Agrônomo Ademar Menezes Junior não podemos confundir o Açafrão da Índia com o “Açafrão Verdadeiro” utilizado nas “paellas” espanholas, que é dispendioso e corresponde aos estigmas dessecados da bela flor amarela ou vermelha da planta Crocus sativus.
É no rizoma da Cúrcuma longa que está o componente mais ativo da planta, a curcumina presente em 2 a 5% deste delicioso tempero.
A curcumina, isolada pela primeira vez por Vogel em 1842, é um pó insolúvel na água e no éter, mas solúvel no etanol e no DMSO. A sua estrutura foi descrita por Lampe e Milobedeska em 1910 e quimicamente é um diferuloilmetano com a fórmula : C21H20O6 e peso molecular:368,4 .
A curcumina comercial encontrada nos mercados a preços bem acessíveis, contém três cucurminoides que lhe confere a cor amarelo alaranjada: curcumina (77%), demetoxicurcumina (17%) e bisdemetoxicurcumina (3%).
Ela é muito consumida na Índia, cerca de 100 mg/dia por habitante, como tempero. Estudos recentes mostram que podemos ingerir até 8 g/dia sem efeitos colaterais, entretanto a biodisponibilidade celular da curcumina é muito baixa , devido à rápida glucuronidação hepática e intestinal. O folclore nos ensinou que a adição de pimenta do reino (Piper nigra) aumenta em 2000% a biodisponibilidade do princípio ativo. Na Índia o povo adora açafrão e pimenta .
Nos Estados Unidos são muito comuns o câncer de mama, de colon, de próstata e de pulmão, o que não acontece na Índia, onde é alta a ingestão de cúrcuma.
Observou-se aumento da incidência de câncer de colon em imigrantes da Índia vivendo nos Estados Unidos, o que mostra o valor da dieta como fator quimiopreventivo (in Aggarwal-2003).
A medicina complementar baseada em evidências científicas e na observação cuidadosa pode e deve ser utilizada conjuntamente com a medicina convencional ou quando não se obtém desta os resultados esperados. O médico não pode simplesmente dizer que não há mais nada a fazer, sem antes tentar de um modo firme, sensato e rigoroso todas as armas da medicina complementar (Felippe -2006-2007). Um dos exemplos é o uso da Cúrcuma.
A cúrcuma tem sido utilizada na medicina Ayuverdica, medicina tradicional da Índia, por mais de 6000 anos nas seguintes situações: desordens biliares, anorexia, tosse, feridas em diabéticos, males hepáticos, reumatismo, sinusite, etc. .
Encontramos de 1966 a 2007, 1492 referências no Medline sobre a atividade biológica da curcumina. Recentemente a literatura médica mostrou que a Cúrcuma possui os seguintes efeitos:

Anticâncer
Aumenta o efeito da quimioterapia nas situações de resistência a múltiplas drogas
Anti-aterosclerótico
Anti-inflamatório
Reduz o colesterol
Diminui a oxidação da LDL
Inibe a agregação das plaquetas
Diminui o tamanho da trombose no infarto do miocárdio
Diabetes tipo II: hipoglicemiante, diminui os níveis de hemoglobina glicosilada e diminui a microalbuminúria
Esclerose Múltipla: diminui as crises de exacerbação
Alzheimer: retarda o processo degenerativo
Fibrose cística: corrige alguns defeitos
Doenças inflamatórias dos olhos: uveíte anterior crônica, pseudotumor orbital idiopático
Diminui as dores na artrite reumatoide
Efeito nas doenças de pele: psoríase e dermatites
Efeito na esclerodermia
Estimula regeneração muscular
Melhora a regeneração das feridas
Cicatriza escaras
Protege o fígado e rins de lesões tóxicas
Aumenta a secreção biliar
Diminui a formação de cálculo biliar
Efeito nas doenças inflamatórias de intestino
Protege contra a formação de catarata
Protege o pulmão da fibrose
Inibe a replicação do HIV
Inibe a reprodução das leishmanias
Nas palavras de Bharat Aggarwal e Shishir Shishodia: “Vamos fazer uma viagem para nossas “RAIZES” antigas para explorar as “RAIZES” da Cúrcuma longa”

Efeitos da Curcumina no Câncer

A curcumina possui uma série de efeitos na prevenção e no tratamento do câncer. É o fitoquímico que inibe o maior número de vias de sinalização, transdução e transcrição que conhecemos e por esse motivo possui potente efeito no câncer como antiproliferativo, apoptótico , antiangiogênico e anti-metastático.

Efeitos da Curcumina no Câncer “in vitro”

A curcumina suprime a proliferação de vários tipos de células tumorais in vitro: carcinoma de mama, carcinoma de colon, carcinoma de próstata, carcinoma basocelular, melanoma, leucemia mielógena aguda, leucemia de células T e linfoma de células B.
A curcumina interfere na proliferação celular maligna de várias maneiras: inibe os efeitos dos fatores de crescimento tumoral, inibe proteínas envolvidas no ciclo celular e inibe a ornitina descarboxilase (ODC).
A apoptose é um modo discreto das células morrerem sem fazer alarde, digo inflamação. Provocar apoptose em paciente com câncer grau IV não faz piorar o seu estado geral já tão comprometido.
A curcumina é capaz de induzir apoptose nas células malignas por mecanismos dependentes ou não dependentes da mitocôndria.
No mecanismo mitocondrial, o que acontece em grande número de células, a curcumina ativa seqüencialmente a caspase 8 , a diminuição do potencial transmembrana mitocondrial, a abertura dos poros de transição, a liberação de citocromo-c, a ativação da caspase -9, a ativação da caspase-3, a clivagem do PARP e finalmente a fragmentação do DNA e apoptose.
Nos mecanismos não mitocondriais a apoptose acontece por: diminuir a produção de proteínas anti-apoptóticas bcl-2 e bcl-x
induzir a proteína bax através da p53 provocando apoptose no câncer de mama
induzir a proteína p53 mediadora da apoptose no câncer de colon
aumentar a oxidação intracelular por aumento da geração de radicais livres com a diminuição do GSH intracelular.
inibir PTK e PKC
Bharat Aggarwal, grande estudioso dos efeitos da curcumina no câncer, afirma que a curcumina inibe o crescimento tumoral e induz a apoptose de vários tipos de células malignas com mecanismos semelhantes à maioria dos agentes quimioterápicos (Aggarwal-2003), porém sem efeito prejudiciais sobre as células normais.
A seguir vamos enumerar os efeitos da curcumina nas diversas vias de sinalização que culminam na indução de apoptose, na diminuição da proliferação celular, na inibição da neo-angiogênese e no efeito anti-metastático.

Mecanismos de Ação da Curcumina nas Vias de Sinalização das Células Malignas

Inibe a Via Fator de Crescimento.
Inibe a atividade da proteína tirosina kinase (PTK) do receptor EGF
Inibe a fosforilação da tirosina provocada pelo receptor EGF
Inibe a atividade quinase intrínseca do receptor EGF
Inibe a Via MAPK – “mitogen –activated protein kinases”
Inibe a via de sinalização c-Jun Nterminal kinase (JNK)
Inibe a ativação da IL-1 sobre a MAP kinase
Diminui a expressão do gene MMP
Suprime a transcrição do fator de transcrição “early growth response”-1 (Egr-1)
Diminui a expressão de receptores andrógenos e a sua transativação
Inibe a Via da Proteína Kinase – serina/treonina proteína kinases
Inibe a proteína kinase C (PKC)
Inibe a proteína kinase A (PKA)
Inibe a fosforilase kinase (PhK)
Inibe a autofosforilação-ativada pela proteína kinase (AK)
Inibe a proteína kinase dependente do AMP-cíclico
Inibe a Via AP-1 (Ativador da Proteína-1)
Inibe a expressão dos proto oncogenes c-fos , c-jun e c-myc induzidas por TPA (agente promotor de tumor)
Inibe a expressão das proteínas c-Jun e c-Fos induzidas por raio ultravioleta e TPA
Inibe a IL-1 e o TNF induzido pelo AP-1
Inibe a ativação do AP-1 induzida por TPA
Inibe a liberação do AP-1
Inibe a IL-1 estimulada pelo AP-1
Diminui a expressão do gene MMP


Inibe a Via NF-kappa B
Suprime a ativação da transcrição do NF-kappa B no núcleo
Inibe a IL-1, a IL-1alfa e o TNF induzido pelo NF-kappa B
Inibe a ativação do NF-kappa B induzida pelo TPA (agente indutor de tumor)
Inibe a ativação do NF-kappa B induzida por quimioterápicos
Inibe a produção e a liberação de TNF
Inibe a produção de citocinas inflamatórias pelos monócitos do sangue e macrófagos alveolares
Regula a expressão de citocinas pró-inflamatórias
Inibe a atividade da Ikappa B kinase , que é ativador do NF-kappa B
Inibe a resposta angiogênica induzida pelo MMP-9 (matrix metaloprotease) e FGF-2 (fibroblast growth factor)
Diminui a expressão do gene MMP
Reduz a expressão do gene fator tissular endotelial
Inibe a transcrição e a expressão da COX2
Inibe a expressão da enzima oxido nítrico sintetase induzida (iNOS) e diminui a produção de ácido nítrico
Induz a expressão do gene p21
Suprime a ciclin dependente de kinase (CDK), a ciclin D1, inibindo ciclo celular



Outros
Inibe a atividade da fosfolipase D em mamíferos
Inibe a Ca-ATPase do retículo sarcoplásmico
Aumenta a velocidade de acúmulo intracelular de cálcio iônico
Inibe a atividade e a expressão da LOX e COX
Induz aumento da atividade da glutationa S-transferase (GST)
Modula a atividade do citocromo P450
Modula a P-glicoproteína e induz sensibilidade aos quimioterápicos
Estimula a expressão das proteínas de estresse
Inibe a proteína farnesil transferase (FPTase)
suprime moléculas de adesão, suprimindo metástases
Suprime a formação de citocinas inflamatórias: TNF, IL-1,IL-12 e quimiocinas
Inibe a atividade da telomerase
Inibição da Inflamação pela Curcumina

A inflamação está implicada na carcinogênese e a curcumina é um potente agente anti-inflamatório.
Joe em 1997 mostrou que 10 micro-moles de curcumina inibe em 82% a incorporação de ácido araquidônico na membrana citoplasmática de macrófagos do peritônio do rato. Também inibe em 45% a incorporação de prostaglandina E2 e 61% de leucotrieno B4 ao lado de aumentar em 40% a secreção de 6-ceto PGF1a.
A curcumina inibe a secreção de colagenase, elastase e hialuronidase, ao lado de inibir vários tipos de fosfolipases: fosfolipase D, fosfolipase A2 e fosfolipase C.
A curcumina inibe vários fatores inflamatórios como o NF-kappa B e AP-1 e também reduz a produção de citocinas pró inflamatórias como o TNF, IL1beta e IL-8.


A Curcumina Inibe a “farnesil protein transferase” – FPTase

As proteínas Ras devem ser isopreniladas para apresentarem atividade biológica: proliferação celular maligna.
O farnesil pirofosfato é um intermediário da via mevalonato e doa seu radical isoprenil ativando o oncogene ras. Chen em 1997 mostrou que a curcumina inibe a FPTase o que impede a farnelização da proteína Ras p21 e conseqüentemente impede o seu efeito proliferativo.

A Curcumina Inibe a Atividade da Telomerase

A ativação da telomerase é uma etapa crucial da proliferação celular e a curcumina é um potente inibidor da ativação da telomerase. A melatonina e a epigalatocatequina-3-galato também inibem a telomerase.
A atividade da telomerase nas células MCF-7 do câncer de mama humano é 7 vezes maior do que nas células mamárias correspondentes não malignas. A curcumina na concentração de somente 100 micromoles inibe em 93,5% a atividade da telomerase nestas células malignas (Ramachandran-2002). Esta inibição é devido à diminuição da expressão do hTERT (“human telomerase reverse transcriptase”), sem interferência do c-myc. É possível que a diminuição da expressão do hTERT seja mediada pela supressão do NF-kappaB provocada pela curcumina.



Entenda mais um pouco dos benefícios - Assista aos vídeos »»»­­↓↓






by Solrac


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