7º Melhor Alimento do Mundo

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O que comemos influencia em nossa saúde

PEIXES
Além de conter proteínas e outros nutrientes como vitamina D e selênio, os peixes contêm um tipo específico de gordura, o ômega-3, que comprovadamente pode reduzir o risco de desenvolver doenças coronarianas e diversos outros problemas. Entretanto, os peixes podem também conter mercúrio e outras substâncias que colocam em risco a saúde.


Estes fatores têm gerado controvérsia quando falamos do consumo de peixes em uma dieta saudável. 
Para sanar estas questões, a Harvard School of Public Health, financiada pelo National Institutes of Health dos EUA, desenvolveu um estudo aprofundado sobre o consumo de peixe por adultos e crianças.


Os resultados mostraram que os benefícios de comer uma quantidade modesta de peixe (aproximadamente 340g) por semana são uma redução de 36% (95% intervalo de confiança, 20%-50%; P<.001) no risco de morte por doenças coronarianas. O benefício é diretamente relacionado com o consumo de ômega-3, sendo assim maior para o consumo de peixes oleosos como salmão e sardinha.



Combinando resultados de experimentações clínicas, os pesquisadores demonstraram que o consumo de peixe ou óleo de peixe reduz também as mortalidades de todas as causas em 17% (95% intervalo de confiança, 0%-32%; P = .046).



Publicado em 18 de outubro de 2006 no The Journal of the American Medical Association (JAMA), este é o primeiro estudo detalhado sobre os níveis de ômega-3, mercúrio e outras substâncias nas diversas espécies de peixes e em alimentos como frango, carne de boi, carne de porco.



Há mais de duas décadas, estudos pioneiros mostraram que os esquimós que consumiam quantidades elevadas de ômega-3 de peixes do mar apresentaram taxas muito baixas de morte por doenças coronarianas. Outros estudos mostraram que o ômega-3 dos peixes é capaz de beneficiar o desenvolvimento do cérebro de crianças durante a gestação e infância. 



Também foram levantados dados sobre os efeitos prejudiciais à saúde humana por conta dos produtos químicos encontrados nos peixes. Foram levados em consideração os resultados de diversos estudos anteriores. Em relação aos principais resultados em adultos, foi comprovado que os benefícios de comer peixes compensam em muito os riscos.



Os níveis de mercúrio nos peixes são um risco potencial, pois os níveis elevados de exposição a esta substância podem ter efeitos adversos. Para equilibrar os possíveis efeitos com os muitos benefícios do ômega-3, a recomendação dos pesquisadores é que grávidas e crianças comam até duas refeições por semana de peixes como o salmão e o atum, limitando o consumo de grandes predadores como o peixe espada, o tubarão e a cavala, que contêm mercúrio.



Esta restrição é apenas para gestantes e crianças pequenas, não para a população em geral. As evidências mostraram que é importante para grávidas ingerir peixes para auxiliar o desenvolvimento do cérebro dos bebês, evitando apenas os peixes ricos em mercúrio.



O estudo teve como objetivo esclarecer os fatores essenciais a serem considerados no consumo de peixes, principalmente desfazendo confusões geradas ao longo do tempo. Os resultados, baseados em duas décadas de pesquisas, mostram claramente que o maior risco para a saúde são os adultos não consumirem peixe.



Os principais benefícios de comer peixe. 


Além de ser um alimento de fácil digestão, envolve melhorar a memória, a concentração, prevenir doenças cardiovasculares e aumentar as reações anti-inflamatórias do organismo porque o peixe é rico em ômega 3, que é um componente importante para todos estes processos. Além destes benefícios, o peixe também:
    É fundamental para a formação da pele, cabelos e unhas, pois é riquíssimo em proteínas, aproveitadas quase integralmente pelo organismo;
    Previne a osteoporose, pois tem boas quantidades de vitamina D e cálcio, que fortalecem os ossos;
    Combate a anemia, pois é uma boa fonte de ferro e vitamina B12, que são nutrientes importantes para a saúde das células do sangue.

Comer peixe faz bem e, por isso, deve-se consumir peixe pelo menos 2 vezes por semana. A preparação do peixe é também importante para a saúde porque, por exemplo, se for fritar o peixe, ele vai ficar menos saudável porque o peixe frito contém gorduras prejudiciais para o organismo. Desta forma, deve-se dar preferência a peixe grelhado, ensopado ou cozido.

 Informação Nutricional de alguns tipos de peixes 

CaloriasGorduraProteínas
Peixes magros


Bacalhau73,80,20 g18,00 g
Badejo96,52,75 g17,94 g
Corvina1001,20 g20,80 g
Dourado800,50 g18,30 g
Garoupa871,21 g18,03 g
Linguado870,50 g19,00 g
Pescada971,30 g20,00 g
Robalo720,30 g17,20 g
Cherne81,40,38 g19,90 g
Truta89,31,67 g18,49 g
Galo1092,70 g19,90 g
Pargo971,30 g20,00 g
Peixes gordos


Atum1465,20 g24,8 g
Cavala138,77,10 g18,7 g
Tainha1738,96 g22,87 g
Salmão21113,40 g22,50 g
Sardinha1245,40 g17,70 g
Bagre178,211,40 g18,90 g
Cação1295,40 g18,80 g
A quantidade de calorias, gorduras e proteínas indicadas correspondem a 100 g de cada um dos peixes crus.


Benefícios de comer peixe cru

Os benefícios de comer peixe cru são diminuir o risco de doenças cardíacas, contribuir para o desenvolvimento cerebral, regeneração das células nervosas, ajudar a formar os tecidos, prevenir doenças ósseas e combater a anemia devido a sua riqueza em ômega 3, proteínas, vitamina D, cálcio, ferro e vitamina B12.



Qualquer alimento submetido ao calor perde alguns nutrientes, mas o peixe tem os seus benefícios especialmente em nutrientes que não são estragados pelo calor e, por isso, os benefícios se mantêm mesmo cru e quando cozinhado.

Que tipo de peixe comer durante a gravidez?


Comer peixe na gravidez é saudável, mas as grávidas devem dar preferência ao peixe confeccionado e não cru porque o peixe cru é um alimento que se estraga e contamina mais facilmente, podendo provocar uma intoxicação alimentar. Além disso, algumas grávidas não são imunes à toxoplasmose e durante a gravidez não se deve comer nenhum alimento cru sem estar desinfectado.



As gestantes devem também evitar peixes de couro, como o bagre e o pintado, pois têm maior risco de contaminação por metais pesados, como o mercúrio, que prejudicam o desenvolvimento saudável do bebê.

Sushi é um alimento saudável?

O sushi é um tipo de preparação muito saudável porque tradicionalmente não envolve fritura e aumenta a ingestão de peixe, sendo a forma mais popular de se comer algas, que são ricas em fibras e iodo e, por isso, os 4 principais motivos para comer sushi incluem:


1. Não possui gorduras ruins porque o sushi tradicionalmente não inclui frituras;


2. Rico em ômega 3, presente no peixe cru, que facilita a circulação sanguínea e previne doenças cardíacas;


3. Permite o consumo de algas que ajudam a desintoxicar o organismo, além de possuir fibras, cálcio, ferro e potássio;


4. Algumas peças de sushi têm na sua composição fruta, o que é uma boa fonte de vitaminas e minerais.


Porém, para manter essa preparação saudável é importante não usar muito molho shoyo, porque tem muito sal e pode favorecer o aumento da pressão arterial, retenção de líquidos e formação de pedra nos rins.

Além disso, as quantidades de molhos que se adiciona as peças de sushi devem ser evitadas porque normalmente são ricas em açúcar e, é principalmente isso que torna a refeição mais calórica.


Aprenda mais sobre os benefícios do Ômega-3
Assista este vídeo 





by Solrac


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